Cotada para a Saúde faz parte de grupo atacado por Eduardo Bolsonaro por estudo sobre cloroquina

 Segundo o jornal Folha de S. Paulo: Na época, pesquisadores divulgaram que não era possível dizer que remédio fizesse diferença para Covid


Sob novo ataque de bolsonaristas desde que passou a ser cotada para o Ministério da Saúde, a médica Ludhmila Hajjar, professora da Faculdade de Medicina da USP, faz parte do grupo de pesquisadores criticado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em abril do ano passado em uma publicação no Twitter.



Na época, os pesquisadores divulgaram que, pelas conclusões preliminares de seu estudo, não era possível afirmar que a cloroquina fizesse diferença no tratamento contra a Covid-19.


Eduardo afirmou que o estudo foi feito para "desqualificar a cloroquina" e compartilhou um texto que relacionava os pesquisadores ao PT. "Os responsáveis são do PT. Mas isso é pura coincidência, claro...", completou.

Segundo O Olhar Digital: A médica Ludhmila Hajjar, cotada para substituir Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, já criticou a condução da pandemia pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em diversas entrevistas, a cardiologista falou contra o “tratamento precoce” da Covid.


Ludhmila Abrahão Hajjar tem 43 anos e é cardiologista no Instituto do Coração de São Paulo (Incor) e também trabalha na rede de hospitais Vila Nova Star.


De acordo com o jornal O Globo, ela foi sondada por interlocutores do governo e se reuniu com Bolsonaro na tarde deste domingo (14). Em entrevista concedida para o Jornal Opção, de Goiás, na semana passada, a médica fez duras críticas à forma que o Brasil está lidando com a pandemia.

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